
Presidente da FIA (Federação Internacional do Automóvel), Max Mosley, advertiu, nesta terça-feira, que a Fórmula 1 entrará “em crise” – assim como a economia mundial – caso alguém não tome medidas drásticas de redução de custos até o ano de 2010.O dirigente inglês reiterou que, caso a FOTA (Associação das Equipes de Grades Prêmios) não apresente medidas para reduzir as despesas por temporada, caberá à sua entidade impor seus próprios conceitos.“É evidente que, muito antes dos atuais problemas econômicas, a F-1 ficou insustentável. Uma das equipes do fim do grid não pode investir mais do que 40 milhões de euros, o que, no mundo atual é muito dinheiro. Portanto, para correr, hoje, precisam de duas ou três vezes isso”, disse o dirigente à rádio BBC.“Podemos perder dois ou mais das três escuderias independentes. A F-1 não pode continuar assim. De momento, temos 20 carros. Se perdemos duas equipes, teríamos 16... com a saída de três times, 14. Além disso, alguns dos fabricantes também estão com problemas. Eu realmente acho que é uma situação grave. Se não conseguirmos amenizar isso em 2010, estaríamos em sérias dificuldades. Acredito que ainda podemos sobreviver em 2009”, declarou.
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