
Professora de literatura por vinte anos na Universidade de Buenos Aires e com passagens por universidades americanas como Colúmbia e Berkeley, Beatriz Sarlo, de 63 anos, é uma das mais argutas críticas literárias da Argentina. E é mais que isso: Beatriz faz crítica cultural, no sentido mais ambicioso da expressão. O leitor pode conferir a amplitude de seus interesses em dois livros recém-lançados no Brasil, Tempo Presente (José Olympio) e A Paixão e a Exceção (Companhia das Letras). Seus ensaios passeiam livremente da literatura à sociologia, da filosofia ao urbanismo para analisar as sucessivas crises que abalaram seu país. A crítica que em 1978 lançava a revista de oposição à ditadura militar Punto de Vista – a qual dirige até hoje – tem uma visão desencantada, mas também realista da Argentina. Beatriz , sobretudo, tratou de um tema inescapável: a crise de seu país. "Eu, e a crítica argentina diz, que a última crise econômica abalou para semprea identidade do meu país",
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