
Chegou a hora. Hoje é o dia em que eu fiquei sem outras opções, e terei que postar a história que eu estava guardando para algum outro momento. Mas o “outro momento” é agora. Esse é AQUELE MOMENTO (só uns alguns vão entender essa)!
Sem mais delongas (demoras… enrolação…)
“Murphy Dent acordara aquele dia com o pé esquerdo. Ou seja, exatamente como acordava todos os dias desde que havia descoberto o caminho para a imortalidade. Isso vem a ser á mais ou menos… 230 anos atrás. Essa poderia ser a história sobre aquele dia. Mas não é. É uma história sobre a descoberta.
Aconteceu numa época em que as pessoas acreditavam em tudo. Acreditavam em si mesmas. Acreditavam nas outras. Acreditavam no amor. Por Deus! Acreditavam até em Deus!
Cada pessoa acreditava numa coisa. Murphy acreditava em superstições. Cegamente. Andava para cima e para baixo com pés de coelho (não que os coelhos tenham muita sorte com eles), figas, amuletos exóticos e até um molusco que ele jurava que havia salvado sua vida. Não podia ver um gato preto sequer que já corria pra casa. Escadas? Nem pensar!
Essas coisas não funcionam. Ou pelos menos não deveriam, e Murphy quase morreu de varíola. Ironicamente, não morreu por puro azar. 7 anos dele, diga-se de passagem.
Pois bem. Murphy estava “internado” (até o ponto que “deitado numa cama com baratas e bebendo água de porco” pode ser chamado de “internado”) e sabia que ia morrer. Sabia pois havia acordado com o pé esquerdo. Pensara uma linha de raciocínio mais ou menos assim: “FUDEU!”.
Mas não foi por causa dessa linha de raciocínio que ele fez a descoberta. Foi numa que pensou:
“Foi por que eu acordei com o pé esquerdo. Só pode ter sido. Não vi gato preto; não passei por baixo de escadas; não derrubei sal. Nem mesmo quebrei um espelho. Melhor seria se eu quebrasse. Pelo menos teria mais 7 anos de vida. Mesmo que de azar.”
Disso pra quebrar um espelho foi simples. Bem… não tão simples. Murphy mal conseguia se mover, e todos acharam que eles havia atingido alguma “loucura pré-morte” quando ele gritava pedidos de espelho para quebrar. Ele teve que se arrastar até um espelho e derruba-lo. Talvez não funcionasse, mas não tinha nada a perder.
Pro seu azar, o espelho caiu bem em cima dele, resultando em sangue. Muito sangue. Pra sua sorte, o ferimento não foi grave. Pro seu azar, foi o suficiente para juntar-se com a varíola e mata-lo de vez. Pra sua sorte, sua teoria estava correta. Murphy foi salvo por ainda ter uma dívida de 7 anos de azar para pagar.
Assim viveu sua vida. Buscando azar para pagar e poder viver mais.
Claro, isso foi tido como um milagre de Deus e ninguém imaginou que tal imortalidade estava disponível a todos. Não que valesse a pena, de qualquer forma…”
Sem mais delongas (demoras… enrolação…)
“Murphy Dent acordara aquele dia com o pé esquerdo. Ou seja, exatamente como acordava todos os dias desde que havia descoberto o caminho para a imortalidade. Isso vem a ser á mais ou menos… 230 anos atrás. Essa poderia ser a história sobre aquele dia. Mas não é. É uma história sobre a descoberta.
Aconteceu numa época em que as pessoas acreditavam em tudo. Acreditavam em si mesmas. Acreditavam nas outras. Acreditavam no amor. Por Deus! Acreditavam até em Deus!
Cada pessoa acreditava numa coisa. Murphy acreditava em superstições. Cegamente. Andava para cima e para baixo com pés de coelho (não que os coelhos tenham muita sorte com eles), figas, amuletos exóticos e até um molusco que ele jurava que havia salvado sua vida. Não podia ver um gato preto sequer que já corria pra casa. Escadas? Nem pensar!
Essas coisas não funcionam. Ou pelos menos não deveriam, e Murphy quase morreu de varíola. Ironicamente, não morreu por puro azar. 7 anos dele, diga-se de passagem.
Pois bem. Murphy estava “internado” (até o ponto que “deitado numa cama com baratas e bebendo água de porco” pode ser chamado de “internado”) e sabia que ia morrer. Sabia pois havia acordado com o pé esquerdo. Pensara uma linha de raciocínio mais ou menos assim: “FUDEU!”.
Mas não foi por causa dessa linha de raciocínio que ele fez a descoberta. Foi numa que pensou:
“Foi por que eu acordei com o pé esquerdo. Só pode ter sido. Não vi gato preto; não passei por baixo de escadas; não derrubei sal. Nem mesmo quebrei um espelho. Melhor seria se eu quebrasse. Pelo menos teria mais 7 anos de vida. Mesmo que de azar.”
Disso pra quebrar um espelho foi simples. Bem… não tão simples. Murphy mal conseguia se mover, e todos acharam que eles havia atingido alguma “loucura pré-morte” quando ele gritava pedidos de espelho para quebrar. Ele teve que se arrastar até um espelho e derruba-lo. Talvez não funcionasse, mas não tinha nada a perder.
Pro seu azar, o espelho caiu bem em cima dele, resultando em sangue. Muito sangue. Pra sua sorte, o ferimento não foi grave. Pro seu azar, foi o suficiente para juntar-se com a varíola e mata-lo de vez. Pra sua sorte, sua teoria estava correta. Murphy foi salvo por ainda ter uma dívida de 7 anos de azar para pagar.
Assim viveu sua vida. Buscando azar para pagar e poder viver mais.
Claro, isso foi tido como um milagre de Deus e ninguém imaginou que tal imortalidade estava disponível a todos. Não que valesse a pena, de qualquer forma…”
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