
Curiosidades sobre a Islândia contada por imigrantes:
Existem várias coisas positivas sobre morar na Islândia, disso não há dúvida. Mas nem tudo aqui nesse rochedo perdido no Atlântico Norte é um paraíso. Uma das coisas que mais me incomodam por aqui é discriminação contra estrangeiros no mercado de trabalho. Vou ser direto no assunto: salvo raras exceções, empresas islandesas vão sempre contratar um islandês ao invés de um estrangeiro mesmo que o estrangeiro seja melhor qualificado.

Urso polar foi avistado numa região desabitada aqui na Islândia. Ursos polares não são animais nativos da Islândia, na verdade a Islândia não tem nenhum animal nativo, sendo uma ilha vulcânica que nunca fez parte de nenhum continente. O único animal que os colonizadores encontraram quando chegaram na Islândia foi a raposa do ártico, que veio da Groenlândia. O que acontece quanto aos ursos polares é que alguns chegam à Islândia em blocos de gelo que flutuam da Groenlândia. Dizem que eles chegam aqui com muita fome depois de possivelmente semanas no mar, e são assim perigosos e mortos impiedosamente, apesar de estarem a beira da extinção, quanto ao fato da Islândia não ser uma nação de amantes do animais, permita-me colaborar um pouco mais. Cachorros são proibidos no centro de Reykjavík, gatos e cachorros não podem ser mantidos em apartamentos, e mesmo quando se morando em uma casa existe um verdadeiro labirinto burocrático para conseguir uma permissão para ter um cachorro. Baleias, são caçadas mesmo quando a caça não faz muito sentido econômicamente. E ursos, claro, apesar de existir uma lei os protegendo, são sempre mortos à bala - até hoje nenhum desses animais ameaçados de extinção sobreviveu depois de chegar à Islândia.
Islândia comemora o aniversário de 19 anos da liberação da cerveja. Antes do dia primeiro de Março de 1989 cerveja era ilegal na Gelolândia, e pessoal por aqui costumava a beber principalmente vodka e a bebida nacional islandêsa chamada Brinivin e que recebe dos bêbados locais o carinhoso apelido de "MORTE NEGRA". Nos dias da ditadura anti-cerveja era também comum os islandêses misturarem cerveja não-alcoólica, a única variedade permitida, com vodka para tentar chegar à algo próximo à cerveja que os estrangeiros de terras mais liberais tinham acesso. Hoje em dia existem várias marcas de cerveja islandêsas, sendo as principais: Víking, Thule, Egils, e Kaldi. Já experimentei as quatro e aprovei, são todas boas.
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