sábado, 26 de julho de 2008

ENERGIA GEOTÉRMICA - ISLÂNDIA ( ÍSLANDS )

Os islandeses extraem do fundo da terra a maior parte da energia que consomem: geram eletricidade através da geotermia. Em outras palavras, liberam o calor aprisionado debaixo de seus pés. Enquanto o mundo está imerso no debate sobre as fontes renováveis de energia, a Islândia não fala, age. Este país nórdico satisfaz 72% de suas necessidades nessa área com produção geotérmica e hidrelétrica. Essa proporção se reduz na média mundial a 13%, e na Europa a 7%.A água quente pela qual a Islândia produz energia geotérmica é extraída perfurando rochas quentes bem abaixo da superfície terrestre. Em seguida é coletada em uma estação de bombeamento e transportada por tubulações para tanques centrais, de onde é distribuída para os consumidores. Oitenta e cinco por cento dos lares da Islândia obtêm calefação partir da energia geotérmica. Mas esse calor também pode ser convertido em eletricidade, por meio de um complexo sistema de perfurações, comutadores de energia e turbinas. As autoridades locais estão dispostas a compartilhar seus conhecimentos sobre energia geotérmica com o resto do mundo.A China é o maior usuário de energia geotérmica do mundo em termos absolutos, embora a Islândia esteja à frente em consumo por habitante. No final do ano passado, especialistas chineses haviam detectado 3.200 áreas geotérmicas, das quais 255 são adequadas para a geração de eletricidade. As empresas islandesas, junto com a firma chinesa Shaanxi Green Energy, acabam de construir um sistema de aquecimento geotérmico no distrito de Xian Yang, que pode se converter na maior dessas usinas no mundo. A firma elétrica islandesa Reykjavik Energy também obteve um contrato para pesquisa e utilização geotérmica no Djibuti.O uso da energia geotérmica aumenta em todo o planeta ao estilo islandês. Quênia, Filipinas, Etiópia e El Salvador enviaram, cada um, mais de 20 estudantes para o curso de capacitação geotérmica. Nestes países, esta fonte de energia responde por 10% a 22% de demanda. A maioria dos participantes procede de países em desenvolvimento que têm um significativo potencial térmico, alguns localizados na Europa oriental. Os estudantes devem ter um título em ciências ou engenharia, ocupar um posto permanente em uma autoridade energética, instituição de pesquisa ou universidade e contar com experiência pratica de pelo menos um ano em geração geotérmica de eletricidade.



Curiosidades sobre a Islândia contada por imigrantes:



Existem várias coisas positivas sobre morar na Islândia, disso não há dúvida. Mas nem tudo aqui nesse rochedo perdido no Atlântico Norte é um paraíso. Uma das coisas que mais me incomodam por aqui é discriminação contra estrangeiros no mercado de trabalho. Vou ser direto no assunto: salvo raras exceções, empresas islandesas vão sempre contratar um islandês ao invés de um estrangeiro mesmo que o estrangeiro seja melhor qualificado.



Urso polar foi avistado numa região desabitada aqui na Islândia. Ursos polares não são animais nativos da Islândia, na verdade a Islândia não tem nenhum animal nativo, sendo uma ilha vulcânica que nunca fez parte de nenhum continente. O único animal que os colonizadores encontraram quando chegaram na Islândia foi a raposa do ártico, que veio da Groenlândia. O que acontece quanto aos ursos polares é que alguns chegam à Islândia em blocos de gelo que flutuam da Groenlândia. Dizem que eles chegam aqui com muita fome depois de possivelmente semanas no mar, e são assim perigosos e mortos impiedosamente, apesar de estarem a beira da extinção, quanto ao fato da Islândia não ser uma nação de amantes do animais, permita-me colaborar um pouco mais. Cachorros são proibidos no centro de Reykjavík, gatos e cachorros não podem ser mantidos em apartamentos, e mesmo quando se morando em uma casa existe um verdadeiro labirinto burocrático para conseguir uma permissão para ter um cachorro. Baleias, são caçadas mesmo quando a caça não faz muito sentido econômicamente. E ursos, claro, apesar de existir uma lei os protegendo, são sempre mortos à bala - até hoje nenhum desses animais ameaçados de extinção sobreviveu depois de chegar à Islândia.


Islândia comemora o aniversário de 19 anos da liberação da cerveja. Antes do dia primeiro de Março de 1989 cerveja era ilegal na Gelolândia, e pessoal por aqui costumava a beber principalmente vodka e a bebida nacional islandêsa chamada Brinivin e que recebe dos bêbados locais o carinhoso apelido de "MORTE NEGRA". Nos dias da ditadura anti-cerveja era também comum os islandêses misturarem cerveja não-alcoólica, a única variedade permitida, com vodka para tentar chegar à algo próximo à cerveja que os estrangeiros de terras mais liberais tinham acesso. Hoje em dia existem várias marcas de cerveja islandêsas, sendo as principais: Víking, Thule, Egils, e Kaldi. Já experimentei as quatro e aprovei, são todas boas.

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